11 de ago, 2023
A C&A teve um resultado acima das expectativas do mercado no segundo trimestre. Enquanto os analistas esperavam uma margem mais apertada e prejuízo, a varejista reportou um lucro de R$ 4,2 milhões, o dobro registrado um ano antes. O Ebitda cresceu 11,5% e a margem 1,6 ponto, a 16,7%.
“É o sexto trimestre consecutivo em que melhoramos as nossas margens,” diz o CEO Paulo Correa. É resultado, segundo ele, de “medidas estruturantes, como criar modelos de distribuição e a digitalização”.
A receita teve um crescimento mais modesto: 0,8%, a R$ 1,64 bilhões. As vendas em mesmas lojas, por sua vez, caíram 2,2%.
Para Correa, o segundo semestre tende a ter vendas mais altas em relação ao mesmo período de 2022, porque, ao contrário do ano passado, estará livre do estresse eleitoral e também dos efeitos da Copa.
Um ponto de atenção é a inadimplência continua elevada, em 21%. Para Correa, isso se deve ao fato de o negócio financeiro da empresa ser recente. “A construção de uma carteira nova traz um nível de inadimplência um pouco maior”, diz. Ele diz que isso será “filtrado” ao longo do tempo.