Meu colega Lauro Jardim reportou há pouco no Radar Online que o IBOPE mostrará, logo mais, Dilma na frente de Aécio, com uma vantagem fora da margem de erro.
Desde cedo, a Bovespa operava em baixa e o dólar em alta, depois que dois jornais reportaram que os trackings internos do PT indicavam Dilma com seis pontos de vantagem (53%-47%).
A nota de Lauro confirmou o temor do mercado.
Seguindo o roteiro já conhecido, a Bovespa acelerou um pouco a queda e o dólar embicou para cima.
O ‘kit eleitoral’ (estatais mais bancos) cai entre 3% e 5%.
O índice Bovespa, a preços atuais (51 mil pontos), embute agora uma probabilidade de 75% de reeleição.
No fechamento de segunda-feira, a probabilidade embutida era de 55%.
Mas como o mercado chega neste número?
O que se leva em conta aqui é o valor estimado para as empresas brasileiras dependendo da política econômica adotada no País. É claro que, se Dilma, reeleita, mudasse a política econômica, os números e as estimativas seriam diferentes.
Assim, os 51 mil pontos do Ibovespa agora são o resultado do que os estatísticos chamam de “distribuição de probabilidade”.
O mercado é a soma de todas as informações disponíveis, mas, como dizem em Minas Gerais, a terra natal de ambos os candidatos: “Eleição e mineração só depois da apuração.”