A Azul está fazendo uma oferta por ativos da Avianca Brasil numa transação que, na prática, marca o fim da empresa aérea dos irmãos Efromovich e reduz o mercado brasileiro de quatro companhias aéreas para três.
O preço a ser pago pela Azul pode chegar a US$ 105 milhões. A oferta não é vinculante e é sujeita a uma série de condições precedentes, incluindo due diligence, aprovações regulatórias e de credores, e a conclusão da reorganização judicial da Avianca Brasil.
Os ativos objetos da oferta incluem, principalmente, 70 pares de slots — boa parte em Congonhas, onde a Azul passará a operar a ponte-aérea Rio-São Paulo, o filé mignon da aviação nacional — aproximadamente 30 aeronaves Airbus A320 e o certificado de operação da Avianca.
Conforme previsto pela Lei Brasileira de Falências e Recuperação Judicial, os ativos serão transferidos para uma nova companhia (“NewCo”), isolando a Azul de todas as dívidas e passivos da Avianca.
Com a separação dos ativos, a Avianca Brasil deve manter uma operação bem reduzida: fica com parte da frota e slots que não entraram na negociação com a Azul, podendo voltar a explorar o mercado regional.
A Azul estima que o processo levará até três meses para ser concluído.
SAIBA MAIS
Anac vê com bons olhos compra da Avianca