O turnaround na Technos continua dando frutos.
Depois de dois trimestres que mostraram ganhos de rentabilidade, o terceiro tri de 2021 finalmente também trouxe crescimento de receita.
A receita líquida da Technos alcançou R$ 80,5 milhões, alta de 20% na comparação anual e 10% em relação ao ano pré-pandemia. O EBITDA aumentou 66% para R$ 16,8 milhões.
O volume de relógios vendidos ficou estável em 497 mil unidades, mas o preço médio aumentou 17,7%.
O CEO Joaquim Ribeiro, que retornou à empresa em maio de 2019, disse que a receita cresceu por conta de lançamentos de coleções bem-sucedidas, tanto nos relógios tradicionais, o negócio core da Technos, quanto nos smartwatches.
“O motor de inovação na Technos vale para os dois modelos. Não estamos aqui com uma hipótese de disrupção e abandono do core. O trabalho é ampliar as vendas de relógios mais tecnológicos como um complemento ao crescimento das vendas também dos modelos tradicionais,” disse Joaquim.
Segundo ele, a Technos conseguiu repassar a alta do dólar graças ao posicionamento premium das marcas e à inovação nas coleções. “Crescemos e recuperamos rentabilidade mesmo num ambiente de inflação, alta dos juros e do câmbio muito desfavorável,” disse o CEO. Dois terços dos custos da empresa são dolarizados.
O lucro bruto da Technos engordou 29% para R$ 42,2 milhões e a margem bruta subiu mais de 3 pontos para 52,6%.
A empresa vale R$ 230 milhões na Bolsa.