Responsável por assessorar a Americanas na negociação de suas dívidas, o Rothschild enviou um tombstone que deixou alguns credores irritados.
Em vez da tradicional peça em acrílico, o banco decidiu mandar uma garrafa de vinho. No rótulo, as informações da operação: a reestruturação da dívida de R$ 42,4 bilhões, o nome do Rothschild & Co como assessor financeiro exclusivo, e a data da “safra”, julho de 2024.
O objetivo era marcar a conclusão de uma reestruturação duríssima que, apesar de tudo, manteve a empresa funcionando.
Mas quem perdeu bilhões com a fraude não viu motivo para brindar.
“Enviei para um terreiro de macumba,” disse um credor. “Brincadeiras à parte, achei uma piada de mau gosto. Não quero isso no escritório, pedi para tirar daqui.”
Quem conhece o Rothschild diz que o banco já enviou vinhos na conclusão de outras operações – mas nenhuma tão sensível quanto esta.