A Gerdau está prestes a fechar um empréstimo sindicalizado de 1 bilhão de dólares com um grupo de nove bancos internacionais.
Esta linha de crédito, conhecida como ‘revólver’ porque a empresa pode fazer diversos saques dentro do limite estabelecido, é uma espécie de ‘conta garantida’ que as grandes empresas procuram manter junto aos bancos para uso discricionário.
O revólver da Gerdau terá um prazo de três anos e substitui outro de 1,5 bilhão de dólares que venceu em meados deste ano.
De acordo com bancos, haveria capacidade para mais se a empresa quisesse, mas a renovação está sendo feita em um montante menor porque a Gerdau estava utilizando apenas 800 milhões de dólares da linha anterior; a linha, mesmo quando ociosa, tem um custo para a empresa.
A nova linha terá um custo de Libor + 1,55% ao ano.
A transação sugere que, apesar do mercado internacional estar fechado à emissão de títulos de empresas brasileiras, os bancos continuam dando crédito para um pequeno grupo de grandes empresas. A Vale fez um revólver há três meses — US$3 bilhões com prazo de cinco anos — a Libor + 0,85%.
A operação vai ser concluída na semana que vem e envolve os seguintes bancos, cada um com uma exposição de US$111 milhões: Santander, ABN AMRO, ING, Sumitomo, HSBC, JP Morgan, Citigroup, Bank of America e BBVA.