Como parte da oferta de fusão da Eneva com a Vibra, o BTG Pactual disse que, caso a transação aconteça, pretende concentrar todos os seus ativos em geração de energia na nova empresa.

O banco disse que tem um portfólio de quatro usinas térmicas com um equity value estimado em R$ 2,5 bilhões.

Essas usinas são a Termelétrica Viana e  Povoação Energia, ambas no Espírito Santo; além da Gera Amazonas e da Gera Maranhão. As quatro têm juntas uma capacidade instalada de geração de 710 MW. 

Para efeito de comparação, a Eneva tem hoje uma capacidade de 725 MW em suas térmicas a carvão, de 3.874 MW em suas térmicas a gás e de 674 MW em seus ativos renováveis. 

A transação é uma aparente tentativa do BTG de evitar se conflitar com sua exposição ao setor. 

A ideia do BTG é oferecer esses ativos à nova empresa em condições que seriam negociadas entre o BTG e membros “independentes e não relacionados do novo conselho da companhia combinada, seguindo o rito processual adequado para transações dessa natureza.”

O banco disse ainda que o valor dos ativos deverá ser referendado por um fairness opinion de um banco de investimento de primeira linha.