O segundo fundo de US$ 100 bilhões do Softbank já começa a ganhar corpo.

Segundo a Bloomberg, Masayoshi Son contratou o Goldman Sachs e está em conversas preliminares com diversos investidores, entre eles o fundo soberano de Singapura (GIC), da Arábia Saudita, de Abu Dhabi, do Cazaquistão e do Sultanato de Omã.

As solicitações formais aos investidores devem começar em julho e o objetivo é fechar o Vision Fund II até março de 2020.

O fundo soberano do Cazaquistão, instituições financeiras do Taiwan e o GIC já teriam se comprometido a investir pelo menos US$ 2 bilhões cada, enquanto o Sultanato de Omã investiria uma quantia um pouco menor, diz a reportagem da Bloomberg.

O próprio Softbank deve contribuir com entre US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões, quase o dobro dos US$ 28 bi que colocou no primeiro fundo.

A captação vem após a divulgação recente dos resultados do Vision Fund I.  Desde que foi criado há dois anos, o fundo deu um retorno de 62%, depois de investir US$ 64 bilhões em 71 startups, como Uber e WeWork, que se prepara para o IPO.

“Como tivemos ótimos resultados e performance no Vision Fund I, a maioria de seus investidores demonstrou grande interesse pelo Vision Fund II,” o fundador do Softbank disse numa teleconferência com analistas no mês passado. “Além disso, outros investidores de todo o mundo têm se interessado pelo fundo.”

No ano passado, Masa disse que gostaria de levantar um novo Vision Fund a cada dois ou três anos, já que enxerga muitas oportunidades em inteligência artificial e outras tecnologias.

SAIBA MAIS

Quando US$ 100 bilhões não bastam