Antes de se tornar uma referência na gastronomia, a chef de cozinha e apresentadora Rita Lobo trabalhou como modelo, na adolescência. Aos 18 anos, após um curso de culinária em Nova York, viu que cozinhar poderia ter um “impacto transformador” e resolveu seguir carreira. “Aprender a cozinhar foi a coisa mais transformadora da minha vida”, contou neste episódio de The Business of Life.
“Primeiro, pela sensação de autonomia. Você precisa comer três vezes ao dia, todos os dias. Não faz sentido depender de outra pessoa ou de uma indústria que não tem sua saúde como ponto de interesse, mas sim vender produtos ruins pelo menor preço”. Depois, pela sensação de “prazer e vitória” que é chegar em casa e conseguir preparar algo saboroso com poucos ingredientes, diz.
Há mais de 20 anos, Lobo ensina o be-a-bá da culinária por meio de seus livros (já são 11 publicados), na televisão – com o programa “Cozinha Prática”, no GNT – e no seu site Panelinha. “A alimentação sempre foi vista como responsabilidade da mulher dona de casa, mas, para mim, deve ser uma responsabilidade de cada um. Do homem, da mulher, de todos os gêneros e idades.”
Para ela, “abrir mão de cozinhar é abrir mão da própria saúde, porque você fica vulnerável aos modismos e estratégias de marketing da indústria de ultraprocessados”.
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