NO ANO EM QUE VIVEMOS PERIGOSAMENTE…
Descobrimos que o cofre foi arrombado, e que o rombo no Tesouro é maior do que imaginávamos …
… e só não é tão chocante e anti-republicano quanto o cinismo na política …. (ave, Cunha! Hail, Lula!)
Tentamos ajudar a Petrobras com uma ideia original …
E sugerimos 10 ideias heréticas para melhorar já a vida do brasileiro (Obviamente, não fomos ouvidos).
Acompanhamos, de liminar em liminar, de agressão em agressão, a briga entre o UBER e os taxistas , mais conhecida, no estudo da economia, como a saga da livre concorrência contra o império dos cartórios estabelecidos ….
Notamos que pouco se sabe sobre a cabeça de Michel Temer (e o PMDB, atento a isto, publicou um documento tentando explicar).
Vimos o capitalismo da 3G dar mais um passo gigante (próxima parada: Coca-Cola?)…
… e assistimos ao fim do BTG como o conhecíamos .
Cobrimos a tentativa das empresas de tecnologia financeira de chamar os grandes bancos para a briga ….
… e os esforços de uma das maiores empresas do mundo para se adaptar a novos hábitos de consumo .
E num ano em que as dívidas corporativas explodiram, falamos sobre algumas que o mercado desconhecia …
…e descrevemos o triste fim da ‘era FIES’ para as empresas de educação quando acabou o dinheiro do Tesouro.
Finalmente, nossa paródia de House of Cards, publicada em fevereiro , mostra o quanto a política mudou de lá para cá, apenas para que tudo ficasse ab-so-lu-ta-men-te a mesma coisa.
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A coluna deseja, mas não espera, que 2016 nos traga uma economia mais gentil, uma autocrítica dos políticos (ou um harakiri coletivo), e que a criatividade, a inovação e o empreendedorismo sobrevivam a este momento pesado (e paradoxalmente transformador) da vida nacional. E, claro, que a Lava Jato tenha um ano próspero.