Depois de uma década de ‘underperformance’, o Morgan Stanley acha que os mercados emergentes — incluindo o Brasil — têm tudo para ser um dos grandes destaques dos próximos 10 anos.
“Nos anos 2010, as ações de países emergentes sofreram sua pior performance como classe de ativo desde 1930. Fast forward 10 anos e a maioria dos emergentes, com exceção da China, começaram os anos 2020 numa situação muito melhor economicamente que na década anterior,” diz o banco num relatório publicado hoje.
O Morgan Stanley nota que países como Brasil, México, Índia e Indonésia já performaram melhor que o S&P 500 este ano — e a perspectiva é que isso continue acontecendo.
“Os ventos contrários do passado estão se tornando ventos favoráveis, que acreditamos devem fornecer suporte por mais muitos anos.”
Para o banco, os títulos soberanos desses países estão mais saudáveis que os dos emissores desenvolvidos por conta de uma melhor situação na dívida pública e no fiscal; as ações e moedas dos países emergentes estão negociando no low da última década; e as empresas desses países também estão numa situação melhor por terem se desalavancado.