A Natura adiou em 1 ano — de dezembro de 2023 para dezembro de 2024 — o prazo para alcançar uma margem EBITDA consolidada entre 14% e 16%.

O guidance havia sido dado ao mercado em abril, mas de lá pra cá, a empresa disse que o ambiente operacional ficou mais desafiador.

A Natura cita as pressões inflacionárias, a variação do câmbio e a interrupção da cadeia de suprimentos como fatores que não estavam previstos.

A alteração do guidance foi apenas para a margem EBITDA. A empresa manteve a estimativa de alcançar, em 31 de dezembro de 2023, receita líquida consolidada entre R$ 47 bi- R$ 49 bi e um índice de dívida líquida igual ou menor que 1x o EBITDA de 12 meses anteriores.

A Natura reportou uma queda de receita de 4,2% em reais em relação ao mesmo tri do ano passado, que havia crescido 26%, gerando a base de comparação mais alta de sua história. Em relação ao terceiro tri de 2019 (o pré-pandemia), a receita cresceu 20,7%.