A Moody’s acaba de mandar um recado sobre 2015.

A agência classificadora de risco, que há um mês

colocou a nota de crédito do Brasil em perspectiva negativa

, disse que o rating do Brasil poderá ser cortado se o próximo presidente adotar políticas “mais do mesmo”.

“Dado o baixo desempenho da economia e a queda na confiança dos empresários e consumidores, um cenário de ‘mais do mesmo’, com a continuação das políticas adotadas nos últimos anos, teria uma conotação negativa para o crédito do Brasil,” disse a Moody’s em relatório publicado há pouco.

E completou: O principal desafio do próximo presidente será garantir que “o status quo não seja mantido”.

Mas, para não ‘fulanizar’ (e politizar) o relatório, a Moody’s saiu-se com esse malabarismo: “O crédito do Brasil não dependerá de quem for eleito presidente, mas do sucesso das políticas do próximo governo em reverter a deterioração observada nas métricas econômica, fiscal e da dívida.”

Para bom entendedor, meia palavra basta.