O Méliuz acaba de comprar o AlterBank, um banco digital que permite armazenar criptomoedas como bitcoin e ethereum.
O Alter também oferece um cartão que converte automaticamente as compras feitas em reais para criptomoedas e dá o chamado “criptoback” — um cashback em bitcoin.
O Méliuz está pagando R$ 25,9 milhões por 100% da fintech, que tem 110 mil clientes e faturou cerca de R$ 3,1 milhões nos últimos 12 meses. No primeiro semestre deste ano, o Alter movimentou R$ 184 milhões em negociações de criptos.
A aquisição vem num momento em que o Méliuz está construindo seu banco digital completo. Em maio, a companhia pagou R$ 324 milhões pelo Acesso Bank, que é dono de um banco digital e de um negócio de banking as a service. Recentemente, disse que vai lançar seu banco digital em janeiro de 2022.
Provavelmente, o Alter será acoplado a esse ecossistema, ampliando a oferta de produtos financeiros do Méliuz com criptomoedas.
A aquisição representa a primeira saída de sucesso da Captable, a plataforma de crowdfunding da Startse. Em novembro passado, o Alter havia sido avaliado em R$ 15 milhões numa rodada feita na plataforma que deu entrada a 788 investidores.
Os fundadores do Alter, Thales Henrique do Couto Marques e Vinicius Frias, vão continuar como executivos da Méliuz.