A Petrobras acaba de levantar US$ 3,25 bilhões no mercado de dívida internacional, pavimentando o caminho para outras companhias e sugerindo que a vasta liquidez internacional está sendo suficiente para compensar a volatilidade da política brasileira.

A demanda chegou a US$ 16 bilhões.

É a primeira vez que a companhia acessa o mercado internacional este ano e a primeira emissão de uma empresa latinoamericana desde fevereiro.  Em momentos de dúvida sobre a capacidade do Brasil de acessar o mercado internacional, a República (via o Tesouro) e a Petrobras sempre agem como o primeiro emissor a testar o apetite do mercado.

A petroleira emitiu US$ 1,5 bilhão com prazo de 10 anos a um yield de 5,6% e mais US$ 1,75 bilhão de 30 anos a 6,9% — taxas de 8 a 10 pontos-base acima de papeis da Petrobras com duration equivalente.

A Petrobras tinha US$ 15,7 bilhões em caixa no final do primeiro trimestre.
 
Os coordenadores da oferta foram BNP Paribas, BofA, Itaú BBA, JP Morgan, Scotia Capital e SMBC Nikko Securities Americas.