A Vinci Compass e a Verde Asset Management chegaram a um acordo em princípio para criar uma JV que dará à Vinci o controle da Verde depois de cinco anos, com o time da Verde mantendo autonomia sobre a gestão neste período, fontes a par do assunto disseram ao Brazil Journal

A transação está sendo estruturada como uma troca de ações – com os sócios da Verde recebendo ações da Vinci – e deve permitir à Vinci consolidar os resultados da Verde imediatamente, disseram as fontes. 

Luis Stuhlberger, a Lumina Capital Management – que tem 25% da gestora – e os sócios da Vinci Gilberto Sayão e Alessandro Horta já acertaram um formato básico e entraram num acordo, mas os documentos finais não foram assinados ainda.

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O time da Verde já foi brifado sobre a negociação, e a Vinci já começou a fazer suas diligências. 

Luis Stuhlberger e a Lumina, de Daniel Goldberg, continuarão sócios da gestora. Ainda que a estrutura preveja autonomia total ao time de Stuhlberger por cinco anos, o gestor disse aos sócios da Verde que pretende ficar à frente dos fundos por no mínimo este período. 

Além de fornecer uma saída planejada para Stuhlberger – num negócio que ele fundou há 28 anos dentro da antiga Hedging Griffo – uma parte importante do racional da JV é a complementaridade dos negócios, já que quase não há overlap de produtos e estratégias entre as duas gestoras, disse uma fonte envolvida nas conversas.

Além de manter Stuhlberger na gestão do fundo Verde do Verde, os dois lados vêem Stuhlberger ajudando a Vinci na alocação global da companhia, num momento em que a gestora tem mais de R$ 300 bilhões sob gestão depois de sua combinação com a Compass, a maior parte alocado globalmente.

A Verde tem R$ 17 bilhões sob gestão. 

A Vinci Compass vale US$ 621 milhões na Nasdaq, ou R$ 3,5 bilhões no câmbio de hoje.