As florestas tropicais são essenciais para frear a crise climática, mas ainda falta transformar sua conservação em um bom negócio.
Esse é o tema do mais novo episódio do podcast COP Meio Cheio, Meio Vazio, do Brazil Journal, que mergulha em histórias de empreendedores e investidores que estão reinventando o uso econômico das florestas.
Fundada pelo ex-banqueiro Bruno Mariani, a Symbiosis tem dez fazendas na Bahia e 5 mil hectares reflorestados com espécies nativas da Mata Atlântica. A empresa já recebeu aporte do Restore Fund, fundo da Apple voltado a projetos que removem carbono da atmosfera, e fará em 2026 a primeira colheita comercial de madeiras nobres dentro de um modelo sustentável único.
Já a Mombak, que tem 20 mil hectares sob gestão no Pará, foi criada por Peter Fernandez, ex-CEO da 99, e Gabril Silva, ex-CFO do Nunbank. Fundada em 2021, a startup já levantou US$ 250 milhões e está captando outros US$ 200 milhões para adquirir terras e plantar novas florestas. “A gente veio do mundo de tecnologia e montou uma empresa para ser a maior de remoção de carbono do mundo,” diz Silva.
Marina Cançado, fundadora da Converge Capital, destaca no episódio que o mercado de soluções baseadas na natureza amadureceu rapidamente no Brasil, abrindo espaço para um novo fluxo de investimentos verdes. “De 2020 para cá, a qualidade dos projetos e a escala de capital disponível mudaram completamente,” afirma.
O episódio também explica o Tropical Forests Forever Facility (TFFF), iniciativa que será lançada oficialmente na COP30. O fundo prevê o pagamento para os países em desenvolvimento que mantiverem suas florestas em pé — e pode se tornar o grande legado do encontro em Belém.
O podcast COP Meio Cheio, Meio Vazio tem o patrocínio de Aegea, Allos, Santander e Vale.
Disponível no Spotify.
  










