As coisas devem estar ‘muy malas’ na Espanha, porque Ana Botín não aguenta mais o pessimismo.
Num post publicado em seu Linkedin, a chairman executiva do Grupo Santander escreveu:
“Sempre me intrigou entender o que levou um grupo de empresários de uma cidade do interior da Espanha a fundar o Banco Santander em 1857. Minha tese: a confiança de que podiam encontrar soluções diferentes e melhores para os problemas que enfrentavam. Eles estavam dispostos a tomar mais riscos, consideravam-se preparados e não tinham medo.
Os próximos meses serão o momento de reconstruir o futuro. E quero reivindicar o papel do otimismo, dos empreendedores e dos empresários — grandes e pequenos — para fazer isso. Temos que demonstrar que contamos com projetos sólidos e ambiciosos para sair dessa crise.
O otimismo dos empresários e sua determinação para fazer negócios permitiram à Espanha deixar para trás a Grande Recessão. Porque o pessimismo consome energia, afugenta as novas ideias, impede a experimentação, adia a mudança e nos torna escravos do passado. Exatamente o que não precisamos estando no início de uma revolução tecnológica.
Temos que ser otimistas, assumir riscos e ajudar a construir um ambiente coletivo que favoreça isso. Enxergar o copo meio cheio, como fizeram os fundadores do banco. Essa é a melhor estratégia de negócios e de desenvolvimento social.”