Bares no interior de Minas Gerais já foram avisados pelo revendedor da Coca-Cola na região: na próxima compra, aquela garrafinha de 237 ml com preço sugerido de 1 real virá com um novo preço: R$1,30.
Pode ser só coincidência, mas a revisão na tabela vem uma semana depois do Governo anunciar o segundo aumento no imposto de cervejas e refrigerantes em um mês.
Os próximos a gritar serão os donos de bares. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) convocou para hoje uma coletiva em São Paulo.
Dirá que o aumento de impostos ameaça empregos no setor num momento em que 63% dos consumidores dizem que estão reduzindo gastos com alimentação na rua, de acordo com a pesquisa Nielsen.
Atualização às 9:40 hs:
A coluna ouviu dois engarrafadores da Coca-Cola, que disseram que o aumento previsto ao consumidor é de apenas 2,5% a 3% depois da alta do imposto. “O que pode estar acontecendo é alguém se aproveitando do momento para fazer uma correção de margem,” disse um deles. Não há, segundo eles, nenhuma diretriz do sistema Coca-Cola para um aumento maior do que este.