No mercado de trabalho atual, os escritórios precisam ser mais do que espaços bonitos. Eles tem que atender às necessidades que os profissionais passaram a ter no pós-pandemia e traduzir a cultura das empresas que os ocupam.

É isso o que mostra um estudo da WeWork em parceria com a HSM e apoio da consultoria Egon Zehnder.

Segundo a pesquisa Redefinindo os Modelos de Trabalho na América Latina, 52% dos executivos da região dizem que o escritório do futuro não é um único local, mas uma rede de espaços e serviços que deve incluir locais projetados para a realização de tarefas específicas, como trabalho focado, brainstorming de equipes, apresentações para clientes, treinamento de funcionários e reuniões.

Para alcançar esse objetivo, equipes multidisciplinares passam a fazer parte de projetos de design, de forma a encontrar soluções funcionais baseadas em dados. María Laura Dalul, diretora de design na WeWork para a América Latina, conta que as equipes que lidera são compostas por arquitetos, designers de interiores, gerentes de projetos, artistas gráficos e especialistas em tecnologia da informação e em design technology.

“Por meio de uma análise profunda dos dados sobre como nossos membros vivenciam e se relacionam em cada um dos nossos prédios, entendemos quais aspectos funcionam, quais são as tipologias de salas de reunião usadas com mais frequência, quais áreas comuns os usuários preferem em certos horários do dia, e se preferem almoçar dentro ou fora, entre outras situações,” disse a executiva. Os dados a que ela se refere são originados pelos usos e fluxos de membros das mais de 700 unidades da WeWork em 37 países.

Não por acaso, neste momento de retorno aos escritórios, os espaços de trabalho entraram na agenda de CEOs, que precisam oferecer: 1) locais atrativos para seus colaboradores irem presencialmente, considerando que o modelo híbrido é realidade para 52% dos brasileiros que participaram da pesquisa da WeWork; 2) materializar as transformações culturais pelas quais muitas empresas passaram durante a pandemia; 3) disponibilizar a infraestrutura adequada para seu colaboradores trabalharem; e 4) contribuir de todas as formas possíveis com a produtividade dos times, inclusive se valendo de espaços projetados especialmente para isso.

Espaços personalizados para produtividade e bem-estar

Espaços físicos podem atuar como um elemento para inspirar, envolver, criar e promover a interação, a produtividade e o bem-estar.

Na WeWork, María Laura conta que o design de interiores de cada prédio é único à sua própria maneira. “Incorporamos componentes culturais locais à nossa estratégia de design de interiores para que, por meio de uma curadoria de texturas, cores, mobiliário, iluminação, arte e acessórios, os espaços sejam aconchegantes e próprios de cada localização.

As paisagens, a luz natural, a incorporação de plantas e a proporção correta entre áreas internas e externas, públicas e privadas, também são aspectos-chave de nosso design,” explica a profissional.

Mas não bastam cadeiras e mesas, o desejo é por espaços confortáveis e criativos. A diretora de design adianta algumas tendências de decoração para os escritórios pós-pandemia: “estética confortável e funcional, tanto nos espaços interiores como nos exteriores; presença de arte e plantas indoor; e materiais autênticos. Além disso, em um período pós-pandêmico, as pessoas procuram muito espaços ao ar livre para trabalhar, mas também para meditar, relaxar após um dia cansativo e comemorar conquistas. Plantas e móveis confortáveis para descansar, admirar a vista e ter reuniões de equipe serão cada vez mais demandados”.

De volta ao escritório, sim, mas em um ambiente inspirador, com plantas e muito espaço ao ar livre também. Para saber mais, clique aqui.

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