A inflação controlada e as taxas básicas de juros em patamares civilizados vêm provocando uma corrida por retornos mais polpudos na Bolsa e outros ativos de risco — numa mudança que, pela primeira vez na história do País, parece ter vindo para ficar.

O fim da festa do CDI é também o começo de uma transformação estrutural no mercado imobiliário, num ciclo positivo que está apenas começando a deslanchar.

Os juros cobrados pelos principais bancos no crédito imobiliário já caíram do patamar de 10% para algo mais próximo dos 7% a 8%, aumentando a procura por novos imóveis.

Até outubro deste ano, o número de lançamentos em São Paulo foi maior que o ano passado como um todo — e a velocidade de vendas está aumentando, acompanhando a oferta. 

O retorno do investimento em imóveis já supera algumas modalidades de renda fixa, tornando os imóveis uma opção atrativa tanto para quem quer morar quanto para quem quer investir.  Segundo o DataZAP, a locação residencial tem superado o rendimento do CDI, com retorno na faixa dos 4,6%. 

Num mercado que ainda começa a se recuperar, a oportunidade é única para apostar em imóveis em bairros bem localizados — que tendem a se valorizar e chacoalhar menos em tempos de crise, dando segurança e representando uma reserva de valor significativa.  

É nesse cenário que tanto incorporadoras quanto investidores têm apostado em imóveis mais compactos em regiões nobres de São Paulo. 

Com menor valor unitário, esses imóveis atendem uma tendência secular dos millennials e casais mais jovens de privilegiar conveniência e a moradia próxima ao trabalho, evitando grandes deslocamentos, e vem ganhando representatividade.

Em 2018, os compactos responderam por 57% das vendas de imóveis novos em São Paulo, de acordo com o Secovi. Ainda de acordo com o Sindicato da Habitação, a média de tempo para locação de um imóvel de um dormitório na cidade é de 26 dias, enquanto para apartamentos de três quartos, passa a 48 dias.

 De olho na tendência, a Tegra Incorporadora está lançando três empreendimentos mixed-use no eixo do Parque do Ibirapuera, formados por studios, apartamentos de um dormitório e salas comerciais, com uma área de convivência estendida que inclui bares e lazer nos rooftops.

“Temos a localização em bairros nobres como ponto de partida para desenvolver projetos de alto padrão, com muito design e espaços de compartilhamento que são tendências globais nesse tipo de moradia”, diz o diretor de incorporação da Tegra, João Mendes. 

 O Zahle Jardins fica na Osório Duque Estrada, vizinho ao Parque Ibirapuera; o D’Oru Vila Nova Conceição na Afonso Brás, a lado da Santo Amaro; e o DSG Itaim, na Joaquim Floriano. 

“Além da proximidade com o parque, os empreendimentos ficam no raio do eixo Faria Lima/JK, onde se concentram as empresas financeiras e do setor de tecnologia, que atraem mão de obra mais jovem”, reforça Mendes. 

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