O desenvolvimento socioeconômico do País está diretamente associado ao pleno crescimento e a universalização da sua infraestrutura.

O setor elétrico brasileiro pode ser usado como grande exemplo dessa universalização. Isso porque a energia gerada em diferentes regiões pode ser compartilhada e distribuída de forma eficaz em todo o País – acarretando em um fornecimento mais estável e confiável.

“O Sistema Interligado Nacional de Energia Elétrica do Brasil, o SIN, é excelente para o País como um todo, pois permite que variações climáticas que sempre afetam a geração de energia tenham impacto menor,” disse o CEO da multinacional brasileira Alubar, Mauricio Gouvêa, ao podcast Insights do Bradesco.

Pode parecer trivial, mas não é: países como os Estados Unidos, por exemplo, enfrentam desafios pela falta de interligação entre os sistemas de energia.

Além disso, o Brasil é reconhecido pela matriz de energia renovável com redução dos danos ambientais. A estabilidade regulatória e as regras claras para investimentos em infraestrutura, especialmente em transmissão de energia, facilitam os investimentos.

“O Brasil tem uma estrutura muito boa, pensada, planejada, tem regras claras e bem definidas para esses investimentos, principalmente em transmissão, e isso não tem sido alterado ao longo dos anos, o que permite uma grande estabilidade e uma grande confiança do investidor de fazer essa aplicação de recursos no Brasil,” complementa Gouvêa.

Neste ano, os leilões, que são muito importantes para a expansão da oferta de energia elétrica pelas linhas de transmissão, devem atrair muitos investimentos para o setor. Nessa área, já estão previstos dois: um em março e outro em setembro.

Agora, outros setores buscam a eficiência vista no setor elétrico. Certames para a área de portos, rodovias e saneamento fazem parte desse plano de expansão da melhoria da infraestrutura do País.

No saneamento, serão necessários praticamente R$ 1 trilhão para atingir as metas de universalização no Brasil. Segundo o Marco Legal do Saneamento, em uma década, o esgoto tratado deverá atingir a marca de 90% e a meta de população com acesso à água potável é de 99%. Para ser possível replicar esses resultados pelo país, é preciso seguir um planejamento estratégico com metas definidas.

Para completar, os investimentos em energias renováveis também seguem sendo fundamentais para o desenvolvimento sustentável do País.

Inteligência artificial

A malha de infraestrutura precisa ser ampliada até para lidar com os novos desafios trazidos também por novas tecnologias, incluindo a Inteligência Artificial, que demandará a ampliação da infraestrutura em diversos outros setores como TI, data centers e telecomunicações.

Em diferentes episódios do Insights, especialistas alertam que a IA pode facilitar os processos e otimizar a gestão. Por isso, é importante que, tanto no setor privado como no público, os profissionais possam se qualificar para aproveitar ao máximo esses recursos e sistemas inteligentes.

Uma revolução tecnológica também acontece no agro com bioinsumos, uso de drones e softwares que permitem um planejamento maior das safras e reaproveitamento do solo com desenvolvimento sustentável.

Com investimentos estratégicos e parcerias globais, é possível expandir ainda mais essa revolução, promovendo não apenas a produtividade agrícola, mas a preservação dos recursos naturais necessários para o desenvolvimento das infraestruturas.

Quer saber mais? Você pode acessar os episódios do podcast do Bradesco na sua plataforma de preferência.

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