Todas as marcas querem crescer, mas será que as fórmulas de growth que funcionaram nos últimos anos continuam valendo em 2023?

Se por um lado o cenário econômico está mais incerto e com investimentos escassos, as empresas se deparam com o desafio de continuar crescendo só que com a necessidade de ações mais criteriosas – e não apenas repetir o passado e sair gastando da mesma forma.

É justamente aí que entra a questão de como crescer com um Custo de Aquisição de Clientes (CAC) o menor possível, para um Lifetime Value (LTV) o maior possível. Será que ainda faz sentido as marcas pensarem e agirem assim?

Para responder a essas indagações, a B&Partners.co, network que reúne 16 empresas focadas em diferentes aspectos de growth para marcas, convidou seu time de especialistas e desenvolveu “Growth 2023: as novas regras do crescimento.” A seleção inclui especialistas de áreas como dados, comportamento, criatividade e e-commerce, até web3 e live shopping.

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O resultado contém uma série de vídeos, artigos e report com insights valiosos para tornar negócios mais fortes, competitivos e sustentáveis para o futuro. Ao longo do material – que inclui especialistas de áreas como dados, comportamento, criatividade, e-commerce, web3 e live shopping – são apontadas 5 questões-chaves que as marcas devem manter no radar para crescer.

Redefina crescimento como progresso

Growth 2023: as novas regras do crescimento começa destacando que é preciso redefinir crescimento como progresso, trazendo, inclusive, o ESG como driver de crescimento.

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“O crescimento que importa nesse ano não é o crescimento só da valorização, é o que cria valor a longo prazo. Não é só como eu vou crescer mais que os outros, mas como fazer isso de maneira sólida e equilibrada,” diz Daniel De Tomazo, o Chief Strategy & Data Officer da B&Partners.co.

Essa construção de valor impacta diversas áreas e estratégias de negócios. Os programas de lealdade, por exemplo, ganham uma nova importância nesse cenário. Se nos últimos anos o crescimento através da expansão de base foi prioridade absoluta, a criação de comunidades sustentáveis e a monetização delas passa a ter um grande protagonismo.

Outro ponto abordado é sobre criar relações mais significativas com a Geração Z devido ao seu potencial de ditar os rumos da nova economia e a forma como as marcas comunicam seus objetivos. De acordo com o report, 59% deixarão de comprar um produto se não confiarem na empresa por trás da marca.

Garanta uma estratégia integrada

A cada dia surgem novas ferramentas, canais e possibilidades de interação com os consumidores. Se de um lado o leque traz inúmeras oportunidades, de outro traz toda essa complexidade e o risco de enviar mensagens conflitantes ou deixar buracos da jornada. O relatório aponta para uma importância ainda maior das estratégias integradas, que resultam em maior consistência, rentabilidade e conversão para as marcas.

“Quando a gente pensa na integração do brand performance do digital e offline, é integrar tudo, colocar o usuário no centro, planejar com base em dados, também distribuir qual a verba ideal para um topo de funil, pra um meio de funil, pra parte de performance bem distribuído,” diz Gerson Ribeiro, o diretor-executivo da Vitrio, empresa de marketing automation da B&Partners.co.

Aprenda com quem cria

E quando a criatividade entra no jogo, quanto mais se prende ao playbook, mais difícil é construir algo criativo ou mágico. Para contornar esse desafio, nada melhor do que contar com a ajuda dos criadores de conteúdo. Mas não basta trabalhar com eles – é preciso pensar e agir como eles. Isso significa, entre outras coisas, estabelecer um ritmo de produção mais ágil, orientado por dados, ligado nas tendências e sem esquecer, é claro, da originalidade.

“Você tem que produzir conteúdo pra internet e que seja do jeito correto. Com dados te dando base para você saber pra onde você tem que ir, como você tem que ir, se arriscar a agir como creator. Então, tirar essa cabeça de que é filme de campanha, e sim é um projeto de always on”, comenta a especialista Patrícia Calil, Head of Content and Insights da Snack, empresa de data driven content studio da B&Partners.co.

Aposte na qualidade dos dados

Os dados são fundamentais para elucidar o caminho do crescimento. O time de especialistas aponta que é preciso ir muito além de coletar uma quantidade enorme de dados. É preciso trabalhar pela qualidade desses dados. Ao mesmo tempo, construir uma inteligência cultural é fundamental. Entender o comportamento das pessoas para saber como participar de suas vidas e então vender de forma assertiva.

“Com certeza a quantidade não é sinônimo de qualidade. Assim, o foco tem que ser sempre na qualidade dos dados. Entender comportamento de consumidor, entender captação de dados estruturados e não estruturados, para justamente compor essa estratégia de negócio, responder as perguntas para direcionar todos os indicadores que o negócio precisa ter,” diz Thais Cano, a Chief Business Officer da Just A Little Data, a empresa de DDDM (Data-Driven Decision Making) da B&Partners.co.

Não adie o inevitável

Growth 2023: as novas regras do crescimento ainda traz um tópico relacionado a não adiar o inevitável onde apontam a importância das marcas observarem as tendências para seguirem logo na frente.

Live shopping e Brand NFTs são duas estratégias no radar das marcas, e com muito potencial. Somente na China, quase 40% de todo o comércio eletrônico já acontece hoje através do live commerce. Tiffany, Nike e Coca-Cola são algumas das empresas que já lançaram Brand NFTs e a lista não para de crescer. O maior programa de fidelidade do mundo (da Starbucks) vai passar a ser totalmente baseado em tokens.

Confira a íntegra de Growth 2023: as novas regras do crescimento, produzido pelos especialistas da B&Partners.

Acesse para ver os vídeos, artigos e fazer o download do relatório.

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