Você provavelmente não sabe, mas quando alguém cria uma carteira digital no PicPay, faz compras no Magalu ou uma consulta de telemedicina na Nossa Saúde, é a Acesso Digital que garante a segurança e a rapidez deste processo. 

A IDtech de biometria facial é responsável por toda a autenticação, permitindo um onboarding seguro de novos clientes nos principais bancos, fintechs, varejo e sites de ecommerce do País — um processo cada vez mais essencial num mundo em que as fraudes virtuais se espalham como vírus.

 
Com 13 anos de vida, a Acesso Digital consegue identificar mais de 60% da população brasileira economicamente ativa — o banco de dados proprietário mais robusto do setor. Essa escala permite que a companhia e seus mais de 400 clientes se beneficiem de um network effect: quanto mais empresas entram em sua base, maior a acurácia de seus sistemas e mais pessoas terão suas identidades autenticadas e seus dados protegidos. 

Com a Lei Geral de Proteção de Dados entrando em vigor, a Acesso Digital garante todo o compliance exigido pela nova lei porque identifica a base legal aplicável a cada uma de suas soluções. Em outras palavras, ao plugar a solução da Acesso Digital, as empresas automaticamente se adequam à LGPD já que a startup respeita a privacidade dos usuários e mantém ativo o canal de comunicação para o exercício dos direitos dos titulares dos dados. 

“Tem muita empresa procurando consultorias para ver como se enquadrar, mas nossos clientes já têm isso pronto”, disse Samanta Oliveira, Digital Privacy Officer da Acesso Digital. 

A IDtech atua num mercado que foi diretamente beneficiado pelo isolamento social, que obrigou milhões de brasileiros a se digitalizarem da noite para o dia. No último trimestre, o uso da biometria facial no e-commerce aumentou 103%. 

O carro-chefe é o AcessoBio, a solução de biometria facial que responde por mais da metade do faturamento da empresa.

A biometria será cada vez mais parte do varejo  

As Casas Pernambucanas e as Lojas Havan já estão usando a biometria facial da Acesso Digital para pagamento com o rosto em algumas de suas lojas e nos sites — sem que o cliente tenha que ter seu cartão de crédito em mãos a cada vez que faz uma compra. 

“O futuro do varejo, seja online ou offline, é a biometria,” diz Diego Martins, o fundador e CEO da Acesso Digital. “Não vai demorar para isso se tornar parte do nosso dia a dia, porque o benefício é muito claro para o consumidor. Além de rápido e seguro, elimina todas as fricções.”

A startup também tem soluções de identidade para acabar com a burocracia e a papelada das áreas de recursos humanos das empresas. O AcessoRH, além de possibilitar a contratação 100% digital e a assinatura eletrônica de documentos, é uma ferramenta que simplifica as relações com o funcionário. 

No mundo analógico — piorado pela burocracia brasileira — o processo de contratação tipicamente leva de duas a três semanas: o novo funcionário tem que levar pelo menos 15 documentos fisicamente até a empresa. 

Com o AcessoRH, usado por empresas como Carrefour Brasil e Vivara, o funcionário pode fazer todo o processo de casa, de forma digital, em questão de horas — economizando tempo e recursos significativos, particularmente em grandes empresas. 

“Há também o intangível: a empresa já passa a mensagem de inovadora, de que está na vanguarda do ‘como fazer’,” diz Gabriela Onofre, vice presidente de marketing da empresa. 

Um dos módulos do AcessoRH permite que o cliente use a solução de assinatura eletrônica, cuja demanda explodiu com a pandemia por motivos óbvios. O maior benefício: processos de desligamento, holerites, férias, acordos sindicais — tudo pode ser digital. (Uma jurisprudência recente garante a aceitação da assinatura eletrônica pela Justiça do Trabalho e pela Caixa Econômica Federal.)

A Acesso Digital entrou no mercado de identidade digital em 2016 depois de uma visita dos fundadores à Estônia, que há mais de 20 anos se transformou numa sociedade digital em que o cidadão vota, paga impostos e guarda seu histórico de saúde online. (Só não dá pra casar online — por algum motivo, as autoridades ainda exigem o consentimento presencial…)

Depois de financiar sua expansão apenas com a geração de caixa, a companhia fez sua primeira rodada de capital em janeiro, quando a e.Bricks Ventures investiu R$ 40 milhões no negócio. Parte dos recursos foi usada para verticalizar o negócio, além do investimento em tecnologia proprietária com a compra de uma empresa gaúcha de visão computacional que fornecia o motor biométrico, o coração da tecnologia.

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