O Nubank publicou seus resultados do segundo trimestre e voltou a superar as expectativas dos analistas.

A empresa manteve uma operação de baixo custo e melhorou a monetização, ao mesmo tempo em que investe em expansão, conquista cada vez mais clientes e mantém um alto nível de satisfação — mesmo dos clientes mais antigos.

Hoje, um de cada dois adultos no Brasil é cliente Nu.

A empresa serve mais de 85 milhões de pessoas e PMEs na América Latina — uma base que dobrou nos últimos dois anos e está cada vez mais engajada. “Crescimento exponencial e forte investimento em expansão e inovação podem ter grande impacto na qualidade dos serviços e no caixa de uma empresa. No Nu, isso é mitigado com uma máxima: eficiência,” explica Livia Chanes, a líder de operações da empresa no Brasil.

Alavancagem operacional com foco no consumidor

No balanço divulgado no último dia 15, a Receita Média Mensal por Cliente Ativo (ARPAC, na sigla em inglês) passou pela primeira vez dos US$ 9. Clientes que estão há mais tempo com a empresa geram US$ 24 mensais em ganhos para o Nu. Ao mesmo tempo em que consegue monetizar cada vez mais a base, o Nubank mantém o custo médio de servir estável e aproximadamente 85% abaixo dos incumbentes, em US$ 0,8.

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Além das vantagens do negócio inerentemente digital, o Nubank se orgulha de manter uma cultura de foco no cliente e eficiência nas operações.

“Não há uma decisão tomada na empresa sem considerar o impacto no cliente,” garante a co-fundadora Cristina Junqueira. “É exatamente nossa eficiência que nos permite cobrar tarifas bem abaixo do mercado e investir em inovação com produtos intuitivos e atendimento incomparável. Não nos surpreende que isso esteja funcionando, mas nem por isso é menos gratificante.”

No mês de agosto, o Nubank conquistou o Selo RA1000, do Reclame Aqui, que reconhece excelência de atendimento e resolução na plataforma. A empresa também foi a instituição financeira mais recomendada por todos os clientes no Brasil, segundo dados do 2022 NPS Prism, da Bain&Company.

Resultados acima do consenso

A combinação do baixo custo de servir com o aumento na monetização permitiu uma expansão de 53% no lucro líquido para US$ 225 milhões (R$ 1,1 bilhão) no 2T’2023. A receita cresceu 5 vezes nos últimos dois anos, para US$ 1,9 bilhão (R$ 9,3 bilhões) também no segundo tri, enquanto o número de clientes dobrou no mesmo período.

Em julho, o Nu já atendia 85 milhões de pessoas na América Latina (80 milhões no Brasil), sendo a quarta maior instituição financeira do País em número de clientes, segundo o Banco Central. Uma gama diversificada de produtos, com adesão cada vez mais rápida dos clientes, potencializa a expansão da instituição.

Analistas no Brasil e Estados Unidos notaram que a empresa bateu novamente o consenso de mercado. “Depois de um excelente primeiro trimestre, a barra estava elevada para o segundo trimestre, mas o Nubank conseguiu superar novamente,” disseram os analistas do BTG.

“Acreditamos que o Nubank está bem posicionado para construir uma das maiores e mais valiosas franquias bancárias da América Latina, com base em tecnologia superior, primeira classe em satisfação do cliente, uma marca valiosa, além de desempenho sólido das safras de clientes e de métricas econômicas,” escreveram os analistas do Morgan Stanley, que apostam no cross-sell e na expansão internacional como algumas das principais oportunidades de aumento de receitas.

“Estamos entregando resultados recordes ao mesmo tempo em que investimos significativamente no crescimento do nosso portfólio de produtos e de nossas operações no México e na Colômbia. Poucas instituições em expansão são capazes de registrar esses números,” disse David Vélez, o fundador e CEO do Nu.

O ROE ajustado consolidado, considerando todos os países, subiu para 19%, mesmo com os fortes investimentos nas operações de México e Colômbia. Espera-se que o lançamento da “Cuenta Nu” em ambos os países, com depósitos em moeda local, impulsione a oferta de mais produtos e a monetização do negócio. No México, a Cuenta Nu chegou a mais de 1 milhão de clientes um mês após o lançamento oficial, e mais de um bilhão de pesos mexicanos em depósitos (mais de US$ 57 milhões de dólares). O produto deve chegar ainda este ano na Colômbia.

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