A Minerva Foods acaba de anunciar sete metas em seu compromisso público para combater as mudanças climáticas e proteger os ecossistemas na América do Sul.

As metas são parte de uma estratégia mais ampla de sustentabilidade da companhia, e as ações vão da cadeia de fornecedores — incluindo os diretos e indiretos — até a produção. 

A empresa fará um investimento de R$ 1,5 bilhão em iniciativas que vão viabilizar a agenda sustentável que foi definida até 2035.

Taciano Custódio, diretor de sustentabilidade da Minerva, diz que a companhia está comprometida com o futuro sustentável da alimentação do planeta. “Assumimos a responsabilidade de continuar realizando ações de combate às mudanças do clima e ao desmatamento ilegal na produção de carne na América do Sul”.

Conheça as metas:

· Ser carbono neutro (emissões líquidas zero) até 2035 — 15 anos antes do previsto no Acordo de Paris.

· Reduzir em 30% a intensidade de emissões de gases de efeito estufa nos escopos 1 e 2 até 2030.

· Manter a matriz energética carbono neutro com 100% da energia vindo de fontes renováveis — meta já alcançada em 2020.

· Garantir o desmatamento ilegal zero em toda a cadeia de abastecimento na América do Sul até 2030.

· Manter o monitoramento geográfico em todos os territórios do Brasil e expandir para 100% dos fornecedores no Paraguai, em 2021; na Colômbia, em 2023; no Uruguai, em 2025; e demais países da América do Sul até 2030.

· Monitorar fazendas fornecedoras indiretas em todos os países de operação na América do Sul até 2030.

· Incluir 50% dos fornecedores de carne bovina no programa de baixa emissão de carbono até 2030.

A Minerva destacou ainda os resultados de 2020 com os esforços contínuos da área da sustentabilidade (veja aqui o relatório na íntegra).

Para combater o desmatamento ilegal dos ecossistemas tropicais, a Minerva Foods monitora continuamente mais de 14 milhões de hectares com tecnologia de mapeamento geográfico de fornecedores em todos os biomas brasileiros e no Paraguai. A empresa foi a primeira no Brasil a ter 100% dos fornecedores diretos mapeados na Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, incluindo os fornecedores de ciclo completo (cria, recria e engorda).

Para as fazendas fornecedoras indiretas, a companhia saiu na frente e iniciou os testes da ferramenta Visipec, que avalia os riscos relacionados ao elo da cadeia. Os resultados preliminares apontaram mais de 99% de conformidade nas fazendas indiretas de nível 1 com os critérios definidos pelo grupo de trabalho dos fornecedores indiretos.

No contexto das emissões, a Minerva também foi precursora ao zerar as emissões de escopo 2 por meio da compra de ‘certificados de energia renovável’ (I-RECs) para todas as operações, garantindo uma matriz energética limpa e sustentável. Com isso, se tornou a primeira empresa do setor a ser carbono neutro no escopo 2.

A companhia também removeu da atmosfera mais de 38 mil toneladas de CO2 equivalente por meio do plantio de árvores em áreas de reflorestamento e das melhorias nos sistemas de tratamento de efluentes.

No campo do bem-estar animal, a empresa passou a monitorar 42 indicadores  — 17 a mais do que no ano anterior. A área possui uma governança específica, com profissionais especializados e de dedicação exclusiva em todas as unidades do Brasil e do exterior.

Por fim, nas iniciativas sociais, a Minerva atuou no enfrentamento da covid, com uma doação de mais de R$ 43 milhões para mitigar os impactos da pandemia nas comunidades onde está presente e nos negócios de seus clientes.

“Temos a consciência de que a sustentabilidade do nosso negócio depende da manutenção dos ecossistemas que sustentam a produção agropecuária. Nosso foco está no agora, para que possamos mitigar os efeitos das mudanças climáticas, ao mesmo tempo que apoiamos os agricultores na implementação de práticas que sequestram e estocam carbono, protegem a biodiversidade e aumentam a resiliência”, diz Custódio.

Siga o Brazil Journal no Instagram

Seguir