A WeWork, líder global em espaços de trabalho flexíveis, divulga os resultados inéditos da pesquisa “Para além da revolução do híbrido: o paradoxo do trabalho flexível na América Latina”. O levantamento é fruto de uma parceria entre WeWork e Page Outsourcing, parte do PageGroup no Brasil.

Foram reunidas respostas de mais de oito mil lideranças e profissionais da América Latina, com presença no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México. O material é a segunda pesquisa lançada pela WeWork neste ano, contribuindo para o posicionamento de marca que monitora constantemente a relação com o trabalho na região.

A pesquisa recente aponta uma inversão na pirâmide de realidades de modelos de trabalho, além de reafirmar que o modelo de trabalho híbrido não é mais uma dúvida, e sim uma realidade. Antes da pandemia, 82% tinham um modelo de trabalho totalmente presencial e apenas 12% viviam o modelo híbrido; atualmente, os dados aparecem invertidos, apenas 16% seguem o modelo de trabalho totalmente presencial e 66% o híbrido.

A flexibilidade é um dos principais motivadores do trabalho na região e confirma o impacto positivo na saúde mental dos adeptos, assim como outras tendências que se consolidam cada vez mais, como o nomadismo digital e a semana de trabalho com quatro dias.

Claudia Woods, CEO da WeWork para América Latina, destaca o protagonismo conquistado pelo vale-escritório (benefício concedido pelas empresas para funcionários usarem qualquer espaço de trabalho colaborativo), sendo que 73% das pessoas gostariam de tê-lo face a apenas 5% que, de fato, recebem. “Vemos uma discrepância enorme entre o que os trabalhadores querem na cesta de benefícios e o que as empresas estão oferecendo. Esse é um ponto de atenção essencial para retenção de talentos”, comenta a executiva.

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O impacto positivo do modelo híbrido se tornou irrefutável, com os respondentes afirmando que, além da economia do tempo ao evitar deslocamentos (30 a 40 minutos é o máximo de tempo que estão dispostos a empregar), conseguem fazer mais exercícios físicos, interagir com a família e descansar: “87% consideram a gestão do próprio tempo como uma das principais vantagens do híbrido”, ressalta Claudia.  “Entre os C-levels, 89% chegariam a trocar de emprego por causa da flexibilidade”.

Identificar e considerar o que a população de funcionários deseja é fundamental e pode causar surpresas: a semana de 4 dias de trabalho aumentaria a produtividade para 75% dos entrevistados latino-americanos, uma vez que reduziria o estresse, aumentaria a lealdade à empresa, diminuiria as faltas, melhoraria o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, e aumentaria o sentimento de ser valorizado pela empresa.

 

Escritórios como espaços de conexão

Para os latino-americanos, o que mais faz falta nos encontros presenciais é a formação de relações amigáveis e estratégicas (54%), a integração entre áreas (51%), a proximidade com os gestores (38%), a separação entre vida pessoal e trabalho (36%) e a segurança da troca de informações estratégicas (33%).

Claudia Woods interpreta esses dados como um chamado para repensar os espaços de trabalho, dos quais se exige muito mais do que mesas e cadeiras: pela pesquisa, espera-se que eles tenham estrutura para reuniões híbridas (79%), ergonomia (63%), espaços para descanso e interação (38%), além de amenities relacionadas à alimentação, como snacks e café (24%). “Antes, os escritórios eram considerados um espaço físico para desempenhar determinadas atividades, hoje são espaços de conexão e desenvolvimento humano para 97% dos profissionais. Eles devem contribuir para colaboração em processos criativos e vinculação entre trabalhadores de diferentes setores”, analisa Claudia.

Faça o download da pesquisa completa e tenha acesso aos outros insights.

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