Mike Bloomberg anunciou o fim de sua candidatura à Casa Branca e passou a apoiar Joe Biden.
“Sempre acreditei que derrotar Donald Trump começa com a união ao redor de um candidato que tenha a maior chance de fazer isso. Depois da votação de ontem, está claro que esse candidato é o meu amigo e este grande americano, Joe Biden,” Bloomberg disse num comunicado.
“Conheço o Joe há muito tempo. Sei de sua decência, honestidade e seu compromisso com as questões que são tão importantes para o nosso país — incluindo o controle das armas, a saúde, a mudança climática e bons empregos.”
A saída de Bloomberg permitirá que os democratas moderados se unam ao redor de Biden, que serviu como vice presidente de Barack Obama por oito anos e só não se candidatou antes porque perdeu seu filho Beau para o câncer em 2015.
A performance mais fraca de Bernie Sanders nas primárias de ontem animaram as Bolsas americanas, que sobem cerca de 2% no meio da tarde. Ontem, apesar de um corte de juros não esperado, Nova York fechou o dia no vermelho com os investidores tirando dinheiro da mesa por temor de uma vitória acachapante de Sanders.
O apoio de Bloomberg é um impulso de peso para a campanha de Biden. Bloomberg tem uma extensa equipe de campo, um time de pesquisa e marketing totalmente data-driven — e centenas de milhões de dólares para derrotar o que até um bilionário (de verdade) como Bloomberg considera “o presidente mais perigoso da História americana.”