As ações da Bed Bath & Beyond despencaram ao menor valor em três décadas depois de a varejista de artigos para casa informar que enfrenta dificuldades para manter suas lojas abertas.
O caminho poderá ser um pedido de proteção contra os credores e o fim das operações.
A varejista disse que tem “grandes dúvidas sobre a capacidade de continuar”, em razão de um “menor movimento de clientes e redução no nível dos estoques”.
As ações, que já vinham sendo negociadas a patamares historicamente baixos, perderam mais de 20% hoje pela manhã. A rede americana de artigos para casa enfrenta uma queda acentuada nas suas vendas e dificuldades crescentes para refinanciar as suas dívidas.
Trimestre após trimestre, a rede vem acumulado resultados desastrosos, queimando caixa e reduzindo as suas alternativas de sobrevivência.
A empresa antecipou que no terceiro trimestre fiscal o seu faturamento caiu mais de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior, elevando os prejuízos em 40%, para US$ 385 milhões.
Os resultados deveriam ser divulgados no dia 10 de janeiro. Mas a varejista disse que precisará de um prazo adicional para revisar os números.
Em agosto, a empresa havia conseguido respirar depois de apresentar um plano de reestruturação, e conseguir acesso a linhas de financiamento que a ajudaram a cruzar o período de vendas de fim de ano. Mas o fôlego financeiro está chegando ao fim.
Quando o plano de ajustes foi anunciado, as ações esboçaram uma reação, subindo para US$ 23 em agosto do ano passado. Agora são negociadas a menos de US$ 2 – um tombo de quase 90%.
A Bed, Bath & Beyond disse que analisa as alternativas possíveis, incluindo a reorganização da dívida, um aumento de capital e venda de ativos.
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