A Advent deve comprar o controle da Prisma — a maior credenciadora de cartões da Argentina — avaliando a empresa em US$ 1,45 bilhão, disse uma fonte próxima às negociações.
A transação, que ainda dependerá de aprovação dos órgãos regulatórios, deve ser assinada semana que vem.
Os 14 bancos argentinos que controlam a Prisma foram obrigados a vender 51% da companhia como parte dos planos do Governo Macri de acabar com a verticalização no setor. Assim como no Brasil do duopólio Visanet-Redecard, a Prisma hoje só processa as transações da Visa, e passará a capturar todas as bandeiras em janeiro.
O outro grande player do mercado argentino é a First Data, a maior processadora de cartões Mastercard no país vizinho.
Os bancos inicialmente pediam um valuation de US$ 2 bilhões pela empresa, mas, vendo-se sozinha no páreo, a Advent ofereceu US$ 1,2 bilhão.
Os bancos, então, se esforçaram para atrair outros potenciais compradores e esquentar o processo.
Um consórcio liderado pela Visa — incluindo General Atlantic, Riverwood e Sophia Capital, uma gestora de private equity argentina — chegou a fazer uma oferta, mas a Advent concordou em aumentar sua proposta e acabou prevalecendo. Stone, Global Payments e Warburg Pincus também analisaram o ativo mas não chegaram a fazer proposta.
O investimento da Advent será feito a partir dos seus fundos de América Latina e US, e o projeto está sendo liderado por Juan Pablo Zucchini, um managing partner no escritório de São Paulo.
O deadline dos bancos para vender o controle da Prisma, inicialmente em agosto, foi postergado pela Comisión Nacional de Defensa de la Competencia (o CADE argentino) tendo em vista que os mercados estão virtualmente fechados para a Argentina. Agora, os bancos terão três anos para vender os 49% restantes, e uma das possibilidades é um IPO em Nova York ou São Paulo.
A Goldman Sachs está assessorando os controladores da Prisma.
A transação, que ainda dependerá de aprovação dos órgãos regulatórios, deve ser assinada semana que vem.
Os 14 bancos argentinos que controlam a Prisma foram obrigados a vender 51% da companhia como parte dos planos do Governo Macri de acabar com a verticalização no setor. Assim como no Brasil do duopólio Visanet-Redecard, a Prisma hoje só processa as transações da Visa, e passará a capturar todas as bandeiras em janeiro.
O outro grande player do mercado argentino é a First Data, a maior processadora de cartões Mastercard no país vizinho.
Os bancos inicialmente pediam um valuation de US$ 2 bilhões pela empresa, mas, vendo-se sozinha no páreo, a Advent ofereceu US$ 1,2 bilhão.
Os bancos, então, se esforçaram para atrair outros potenciais compradores e esquentar o processo.
Um consórcio liderado pela Visa — incluindo General Atlantic, Riverwood e Sophia Capital, uma gestora de private equity argentina — chegou a fazer uma oferta, mas a Advent concordou em aumentar sua proposta e acabou prevalecendo. Stone, Global Payments e Warburg Pincus também analisaram o ativo mas não chegaram a fazer proposta.
O investimento da Advent será feito a partir dos seus fundos de América Latina e US, e o projeto está sendo liderado por Juan Pablo Zucchini, um managing partner no escritório de São Paulo.
O deadline dos bancos para vender o controle da Prisma, inicialmente em agosto, foi postergado pela Comisión Nacional de Defensa de la Competencia (o CADE argentino) tendo em vista que os mercados estão virtualmente fechados para a Argentina. Agora, os bancos terão três anos para vender os 49% restantes, e uma das possibilidades é um IPO em Nova York ou São Paulo.
A Goldman Sachs está assessorando os controladores da Prisma.