No Brasil, a gestão de viagens e despesas corporativas (T&E)  sempre foi marcada por ser uma dor de cabeça – tanto para empresas quanto para os viajantes.

Os processos dessa área são todos fragmentados: uma ferramenta para reservar voos, outra para o controle de gastos, relatórios feitos manualmente, uma pilha de notas fiscais e análises só depois que o dinheiro já se foi.

A Paytrack, decidiu acabar com esse caos — e tem feito isso com a força de caixa de um aporte de R$ 240 milhões, o maior já captado por uma empresa do setor no Brasil.

Hoje, a empresa se tornou uma referência no País em travel & expense, com uma plataforma que conecta ferramentas de auxílio a viagens, despesas e orçamentos.

De lá pra cá, a companhia planeja dobrar o volume de despesas sob gestão, atingindo a marca de R$ 5 bilhões em despesas corporativas gerenciadas. A plataforma hoje é usada por mais de 7 mil empresas e 1 milhão de colaboradores, incluindo gigantes como JBS, WEG, Hyundai e Hypera Pharma.

“A Paytrack foi a primeira solução brasileira que, de fato, unificou esse mundo todo e trouxe uma jornada completa para a empresa e o viajante corporativo,” disse o CEO Pedro Góes.

Daniele Amaro e Edson Gonçalves, fundadores da Paytrack, e Pedro Góes, CEO da Paytrack, ao centro.

Segundo o CEO, quando o assunto é Gestão de Despesa nas grandes empresas, é necessário ter um olhar abrangente, garantindo que todo tipo de despesa feita pelo colaborador possa ser controlada.

Nessa linha, a Paytrack permite cruzar gastos com permissões orçamentárias antes de eles acontecerem, evitando aquele cenário clássico de apenas olhar no retrovisor e trabalhar em justificativas.

Além disso, a plataforma integra cartões corporativos, substitui adiantamentos em espécie e oferece outras soluções como o Price Tracking, que compara tarifas aéreas e preços de hotéis com a base histórica da Paytrack.

“Isso ajuda a empresa a decidir se vale a pena a empresa comprar naquele momento ou, de repente, reorganizar a data do pedido e da viagem, podendo economizar até 70% no valor das reservas,” disse o CEO.

O Grupo Mateus é uma empresa que sentiu essa economia na pele. A maior varejista do Norte e Nordeste do país reduziu em 40% o seu orçamento de viagens com a Paytrack em apenas um ano – e sem diminuir a quantidade de viagens realizadas.

Além da redução de despesas com passagens e diárias mais baratas, os clientes da Paytrack também observam uma diminuição dos gastos com a queda das fraudes.

Segundo o CEO, o uso de controles antifraude da Paytrack ajuda na redução de até 8% dos gastos com pedidos de reembolso indevidos.

Mesmo com a utilização de IA em praticamente todos os processos, a Paytrack também está investindo no uso de linguagem natural para otimizar a usabilidade.

Segundo o CEO, esse cuidado permite que os usuários interajam de maneira mais simples e intuitiva com a plataforma, aproximando toda a experiência da forma como as pessoas se comunicam no dia a dia.

“O objetivo é reduzir ainda mais a fricção na gestão de viagens e despesas, garantindo rapidez na execução de tarefas e melhor usabilidade para colaboradores e gestores,” disse Góes.

O resultado dessa visão aparece nos números e no crescimento dos últimos três anos. Uma das vias de crescimento é o aumento do número de empresas multinacionais em seu portfólio. Na operação da América Latina, a Paytrack registrou crescimento no último ano, ampliando a atuação em países como Colômbia, Peru, Chile e Uruguai. 

“Temos em nosso roadmap a abertura de escritórios no exterior, pois entendemos que é um movimento importante a ser feito, apesar de já atendermos várias multinacionais que levaram a Paytrack para vários países,” disse Góes. 

Enquanto ainda planeja o melhor momento para a expansão internacional, a Paytrack acaba de inaugurar um novo escritório para os seus 110 funcionários baseados em São Paulo. A companhia ainda emprega outros 350 em sua sede principal, em Blumenau (SC).

Mas a empresa também sabe que não pode parar por aí. Não por acaso, a Paytrack vem realizando eventos para debater finanças e o futuro do setor das viagens corporativas. 

No próximo mês, a empresa vai promover a terceira edição do Travel and Expense Summit, com participação de personalidades como o fundador da Petz, Sérgio Zimmermann, a economista Zeina Latif, além de grandes nomes de empresas como Fleury,  IBM, Espaçolaser, entre outras.

“Estamos reunindo pessoas da área de finanças para discutir tendências,” disse Góes. “Afinal, sabemos que é o olhar do financeiro nas viagens que puxa a evolução dos processos e gera economia para as empresas.”