Solange Srour é a nova economista-chefe do Credit Suisse no Brasil.
Reconhecida por sua atuação no mercado e participação no debate público, Solange era desde 2008 a economista-chefe da ARX Investimentos, uma gestora com cerca de R$ 20 bi sob gestão. Antes disso, passou pelo BNY Mellon, Banco BBM, Nobel Asset Management e Mellon Brascan.
No Credit Suisse, ela vai trabalhar junto às equipes do banco de investimento e do wealth management desenhando análises e cenários para os clientes.
Economista que defende o teto de gastos e a autonomia do BC, Solange não acredita que qualquer nível da dívida pública seja financiável, mesmo com juros baixos. “Até porque, se você perde a âncora fiscal, o juro vai ter que subir,” ela disse ao Brazil Journal.
Quando defendeu sua tese de mestrado na PUC-Rio, onde também foi professora, Solange teve como orientador Ilan Goldfajn, hoje presidente do conselho do CS.
A tese, sobre crises cambiais, foi defendida em 2001, no mesmo ano em que a Argentina sofria (mais uma) máxi, e o Brasil sofria as consequências. À época diretor do BC, Ilan foi a Washington negociar a ajuda do FMI.