Uma participação de 10% do capital da Equatorial Energia trocou de mãos agora há pouco num leilão na BM&F Bovespa, com uma indicação de demanda robusta por parte do mercado.
O FIP PCP — o maior acionista da empresa, com 22,9% da Equatorial — reduziu sua posição. O fundo, gerido pela Vinci Partners, tem como cotistas os sócios do antigo banco Pactual, entre eles, sócios da própria Vinci e do BTG Pactual como André Esteves e Gilberto Sayão.
O leilão começou com o PCP ofertando 6 milhões de ações e acabou com a venda de 20 milhões, com um giro de 520 milhões de reais.
Apesar da pressão vendedora, o leilão passou a 26,50 reais, uma alta de 3,3% em relação a ontem (quando o papel havia caído com o anúncio do leilão) e em linha com o fechamento de sexta-feira.
O segundo maior acionista da Equatorial era a Squadra Investimentos, com 15,6% da empresa — e que agora deve ter se tornado o maior.
Outros acionistas acima de 5% incluem o International Financial Corporation, a Verde Asset Management, a ARX Investimentos e o BTG Pactual Asset Management.
A Equatorial controla as distribuidoras Cemar, no Maranhão, e a Celpa, no Pará.
A venda foi via corretora BTG.