Dados da Nielsen para o bimestre junho-julho mostram que a BRF voltou a ganhar mercado em alimentos congelados — o segmento mais rentável do portfólio, que inclui hambúrguer, lasanha e pratos prontos.
Os dados de share de volume mostram que a BRF ganhou 2,6 pontos percentuais para 47,7%, enquanto a JBS perdeu 0,9 ponto e a Aurora, 0,7 ponto.
No share de valor, a BRF ganhou 1,8 ponto percentual para 51,8%, equanto a Seara registrou queda de 0,4 ponto para 29,4%, e a Aurora, de 0,6 ponto para 4,5%.
Todas as comparações são para os bimestres junho/julho contra abril/maio.
Além da BRF ter aumentado sua fatia do bolo, os dados da Nielsen também mostram que o próprio bolo está crescendo: o mercado cresceu 5,4% em volume e 3,5% em valor no bimestre junho/julho.
Os ganhos também são os primeiros desde que a BRF contratou dois executivos com ampla experiência em varejo: Alexandre Almeida, que assumiu a operação brasileira vindo da Itambé, e Pedro Navio, que deixou a Red Bull para liderar o marketing da empresa. Ambos assumiram em março deste ano. No mesmo mês, aconteceu a Operação Carne Fraca, que afetou principalmente as exportações dos frigoríficos.
Agora, depois do fim da proibição pelo CADE, a BRF também se prepara para lançar uma nova marca, voltada às categorias de menor custo e com produtos e preços posicionados abaixo de Sadia e Perdigão. O lançamento está previsto para os próximos meses.
No domingo, a XP Investimentos publicou os resultados de seu monitoramento periódico do setor, o “XP Check Alimentos”, que ouviu 878 consumidores em todo o País sobre o consumo de três categorias comuns à BRF e à JBS Foods: presunto, linguiça e congelados.
Os resultados, ainda que alguns gestores não os considerem ‘científicos’ dado o tamanho da amostra, parecem corroborar os dados Nielsen:
No presunto, 56% escolheram a marca Sadia em sua última compra — um ganho de 6 pontos percentuais sobre a pesquisa anterior, no segundo trimestre deste ano — enquanto a Seara obteve a menor preferência desde que a XP começou seu ‘tracking’ no início de 2016.
Na linguiça, 40% escolheram a marca Sadia em sua última compra — também um crescimento de 6 pontos sobre a enquete anterior. Aqui, segundo a XP, “Perdigão e ‘outras marcas’ também crescem, todos tomando participação da Seara, que perde 4 pontos”.
Nos congelados, 50% escolheram a marca Sadia em sua última compra — um crescimento de 9 pontos para a marca. Porém, “o crescimento se deu sobre a marca-irmã Perdigão, que perdeu 8 pontos. Seara e ‘outras marcas’ apresentam comportamento estável,” segundo a XP.
Segundo a pesquisa, “a Seara perde espaço tanto em presuntos quanto em linguiças de forma acelerada.” A corretora vê dois motivos para isso: um mercado “mais agressivo com a volta da Perdigão e maior atuação de marcas regionais como a Aurora” e… “os efeitos do envolvimento da J&F na Operação Lava Jato”, que afastou muitos consumidores das marcas da JBS.
Além da BRF ter aumentado sua fatia do bolo, os dados da Nielsen também mostram que o próprio bolo está crescendo: o mercado cresceu 5,4% em volume e 3,5% em valor no bimestre junho/julho.
Os ganhos também são os primeiros desde que a BRF contratou dois executivos com ampla experiência em varejo: Alexandre Almeida, que assumiu a operação brasileira vindo da Itambé, e Pedro Navio, que deixou a Red Bull para liderar o marketing da empresa. Ambos assumiram em março deste ano. No mesmo mês, aconteceu a Operação Carne Fraca, que afetou principalmente as exportações dos frigoríficos.
Agora, depois do fim da proibição pelo CADE, a BRF também se prepara para lançar uma nova marca, voltada às categorias de menor custo e com produtos e preços posicionados abaixo de Sadia e Perdigão. O lançamento está previsto para os próximos meses.
No domingo, a XP Investimentos publicou os resultados de seu monitoramento periódico do setor, o “XP Check Alimentos”, que ouviu 878 consumidores em todo o País sobre o consumo de três categorias comuns à BRF e à JBS Foods: presunto, linguiça e congelados.
Os resultados, ainda que alguns gestores não os considerem ‘científicos’ dado o tamanho da amostra, parecem corroborar os dados Nielsen:
No presunto, 56% escolheram a marca Sadia em sua última compra — um ganho de 6 pontos percentuais sobre a pesquisa anterior, no segundo trimestre deste ano — enquanto a Seara obteve a menor preferência desde que a XP começou seu ‘tracking’ no início de 2016.
Na linguiça, 40% escolheram a marca Sadia em sua última compra — também um crescimento de 6 pontos sobre a enquete anterior. Aqui, segundo a XP, “Perdigão e ‘outras marcas’ também crescem, todos tomando participação da Seara, que perde 4 pontos”.
Nos congelados, 50% escolheram a marca Sadia em sua última compra — um crescimento de 9 pontos para a marca. Porém, “o crescimento se deu sobre a marca-irmã Perdigão, que perdeu 8 pontos. Seara e ‘outras marcas’ apresentam comportamento estável,” segundo a XP.
Segundo a pesquisa, “a Seara perde espaço tanto em presuntos quanto em linguiças de forma acelerada.” A corretora vê dois motivos para isso: um mercado “mais agressivo com a volta da Perdigão e maior atuação de marcas regionais como a Aurora” e… “os efeitos do envolvimento da J&F na Operação Lava Jato”, que afastou muitos consumidores das marcas da JBS.