O banco estatal vai vender 27,6 milhões de ações num follow-on. Ao preço de ontem, a oferta – que será precificada no dia 26 – movimentaria cerca de R$ 2,5 bilhões.
Trata-se de uma participação que a Caixa detém por meio do FGEduc, o Fundo de Garantia de Crédito Educativo, e que não faz parte do acordo de acionistas.
No começo do mês, o Valor adiantou que o banco pretendia se desfazer de participações em carteiras de fundos governamentais, como o FGEduc e o FI-FGTS.
Por ser um monopólio de fato e um ativo único, o IRB deve encontrar bastante demanda. O roadshow será só fora do País. “Acho que os gringos dão conta de demanda”, aponta um gestor.
Desde o IPO, há rumores de que a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, poderia se tornar acionista da companhia. O management do IRB já chegou a se encontrar com gestores da Berkshire.
Caixa, Merrill Lynch, Bradesco BBI, Banco do Brasil e Itaú são os coordenadores da oferta.
Desde o IPO, em julho de 2017, as ações do IRB mais que triplicaram, saindo de R$ 27 para R$ 92 no pregão de ontem.