O BTG Pactual aumentou seu preço-alvo para a Sinqia de R$ 28 para R$ 34 — um upside de 18% em relação ao preço de tela da empresa de softwares para o setor financeiro. 

A atualização vem depois de o banco incorporar ao modelo os últimos M&As — a compra da Simply e FEPWeb — e aumentar suas projeções para o crescimento de receita e EBITDA.  

O BTG nota que a Sinqia teve uma receita de R$ 68 milhões no primeiro trimestre, mas que incluindo a receita da Simply e FEPWeb (que só vão ser incorporadas aos números do segundo tri), essa receita já subiria para R$ 77 mi. Colocando na conta também a receita de janeiro da ISP (que só foi consolidada em fevereiro) a receita iria para R$ 81 mi.

“Só anualizando a receita pro forma da Sinqia, e sem considerar nenhum crescimento nos próximos trimestres, chegamos a um run rate de R$ 326 milhões,” escreveram os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi. 

O banco também atualizou sua expectativa para o EBTIDA deste ano e de 2022, com alta de 47% e 42%, respectivamente, considerando que as empresas adquiridas têm margens muito mais altas e crescimento mais rápido que as operações tradicionais da Sinqia.

O novo valuation não considera potenciais novos M&As, que são uma opcionalidade importante para o case, segundo os analistas. 

O principal risco é a concorrência, que deve aumentar com a criação da joint venture entre Totvs e B3. Outros concorrentes que estão ganhando espaço são a Topaz, da Stefanini, e a Matera, que levantou R$ 100 milhões com a Kinea recentemente.

A ação da Sinqia negocia hoje ao redor de R$ 30. A companhia vale R$ 2 bi na Bolsa.