A JHSF vai começar a desenvolver um hotel na Sardenha, adicionando a 13ª propriedade à coleção Fasano.
O empreendimento mostra o foco que a companhia de Zeco Auriemo está colocando em sua expansão internacional 14 anos depois de abrir seu primeiro Fasano fora do País, em Punta del Este.
O anúncio do novo projeto – que deve ser inaugurado em 2028 – vem num momento em que a JHSF está construindo o Fasano Miami (em South Beach, na Collins com a 24) e o Fasano Londres (em Mayfair).
A companhia hoje tem propriedades internacionais apenas em Punta del Este e Nova York, e oito hotéis no Brasil (Jardins, Itaim, Rio de Janeiro, Salvador, Trancoso, Belo Horizonte, Angra dos Reis e Fasano Boavista). Contando o Surf Lodge — uma nova marca criada pela JHSF e operada pelo Fasano — serão 14 hotéis. O Surf Lodge deve abrir até o final do ano no Boa Vista Village, parte do complexo da Fazenda Boa Vista.
O Fasano Sardenha será de frente para o mar azul turquesa do Mediterrâneo, numa área de 500 mil m² em Porto San Paolo, em frente à ilha de Tavolara, que fica no nordeste da Sardenha e a 15 minutos do aeroporto de Olbia.
O Fasano Sardenha terá cerca de 60 quartos e suítes. Mas à semelhança de outras propriedades da JHSF, o empreendimento também terá 30 terrenos adjacentes para venda, com vilas exclusivas de 200 m² a 500 m² que usarão os serviços do hotel.
Para os esportistas: centro de tênis, paddle, squash e spa de padrão internacional, além de um beach club, serviços de marina para barcos, restaurantes premium e um centro comercial com marcas locais e internacionais.
A JHSF Capital – a gestora do grupo – estruturou o fundo que deterá participação no empreendimento, e tipicamente tem captado recursos junto a investidores institucionais qualificados e family offices.
A JHSF abriu a gestora em 2022 com a chegada de Augusto Martins (hoje o CEO da companhia), e pouco menos de dois anos depois tem R$ 1,7 bilhão sob gestão. A meta é alcançar R$ 5 bilhões no curto prazo.
Tanto a vertical de hospitalidade e gastronomia (da qual o Fasano é a grande estrela) quanto a gestora estão no centro da estratégia da JHSF de aumentar a participação dos negócios de renda recorrente no resultado do grupo.
A companhia vale R$ 3 bilhões na Bolsa.