Nubank, Axia Energia (ex-Eletrobras), BTG Pactual, Itaú e Localiza são os ‘top 5 picks’ dos investidores institucionais neste momento, segundo uma pesquisa do Itaú BBA com 127 entrevistados entre os dias 8 de novembro e 5 de dezembro.
A maioria dos gestores ouvidos – 78% – são brasileiros (72 gestoras de São Paulo e 27 do Rio); o restante, investidores internacionais.
A lista continua com Equatorial, Bradesco, Meli, Cyrela, Prio, Smartfit, Tenda e Vivara – as 5 últimas tiveram o mesmo número de indicações.
Localiza, Bradesco, Meli e Cyrela ingressaram entre as dez ações preferidas dos investidores, substituindo Sabesp, Copel, Rede D’Or e Direcional, que apareciam na lista da pesquisa anterior, feita em agosto.
O Nubank foi apontado como top pick por 52,2% dos investidores internacionais; que também destacaram Localiza (26,1%) e Itaú (17,4%).
A preferência pelo Nubank também tem uma coloração geográfica: entre os cariocas, o banco foi a escolha de 24%; em São Paulo, ele é menos popular: 11,3%.
Entre as gestoras de São Paulo, o BTG foi o nome mais citado (26,8%), seguido de Axia (23,9%) e Itaú ( 22,5%). Já entre as cariocas, a Equatorial segue sendo a ação preferida (28%) – mas o papel foi apontado por apenas 7% dos paulistas e 4,3% dos investidores internacionais, e não entrou nas top 5.
A segunda e terceira ação favorita das gestoras do Rio são Nubank e Axia, com 24% cada.
O Itaú BBA também perguntou aos investidores quais ações de grandes empresas têm o maior retorno esperado para os próximos seis meses. A Localiza liderou as expectativas, com 25% das respostas; seguida de Nubank (15%) e Axia (13%).
A pesquisa também pediu que os investidores apontassem três setores em que estão overweight e underweight na bolsa brasileira.
Os setores mais recomendados foram: utilities (58,3%); grandes bancos (49,6%), construtoras (35,4%), setor financeiro excluindo os grandes bancos (30,7%) e consumo e varejo (28,3%). Os menos recomendados foram óleo e gás (35,4%), aço e mineração (35,4%), educação (30,7%), papel e celulose (26,8%) e telecom (26%).
Segundo o Itaú BBA, não houve mudanças relevantes em relação à pesquisa anterior. O destaque foi o setor de construção que, puxado pelas respostas dos investidores de São Paulo, passou da quarta para a terceira colocação.











