A ALLOS disse que pretende recomprar até 5% de seu capital, direcionando parte dos recursos das vendas de participações recentes para comprar sua ação a um múltiplo descontado.
A preços de hoje, o programa custaria R$ 700 milhões para a companhia, que fechou o dia valendo R$ 13,5 bilhões na Bolsa.
O programa de recompra tem duração de um ano e será executado pelas corretoras Itaú, BTG e JP Morgan.
O programa vem num momento em que a ALLOS negocia na Bolsa a um cap rate de mais de 14%, enquanto a empresa tem conseguido vender ativos a um cap ao redor de 8%, incluindo eficiências fiscais.
Este é o primeiro programa de recompra da ALLOS desde o início das conversas que resultaram na fusão entre a Aliansce Sonae e a BR Malls.
Desde então, em boa parte graças à venda de participações em shoppings non-core, a empresa tem se desalavancado mais rápido que o esperado pelo mercado.
No final do segundo tri, a dívida líquida era equivalente a 2,4x EBITDA. O mercado esperava que, no final do primeiro ano da fusão, este número estivesse mais perto de 3x.