O BTG mudou sua recomendação para Wiz de “neutro” para “compra”, depois de incorporar no modelo a nova joint venture da companhia com o Banco de Brasília (BRB).
Para o analista Eduardo Rosman, a JV adiciona R$ 4 ao valor justo da Wiz, o que fez o preço-alvo passar de R$ 15 para R$ 19.
O BTG nota que o BRB tem acelerado o crescimento de sua base de clientes (que subiu quase 90% em maio), em grande parte pelo lançamento de seu novo banco digital em parceria com o Flamengo — o “Nação BRB FLA”.
Com a nova vertical ganhando tração e a expertise da Wiz, “esperamos que as vendas ganhem ainda mais velocidade,” escreveu Rosman.
“A JV aumenta nossa estimativa para o lucro por ação de 2022 e 2023 em 20% e 27%, respectivamente (…) Esperamos que o BRB represente 35%-45% do lucro da Wiz de 2022 a 2023.”
Outros upsides adicionais: a parceria com a Inter Seguros (onde a Wiz tem 40% do negócio) e o potencial desinvestimento da Caixa Seguro, que pode abrir espaço para um parceiro estratégico investir na Wiz e assumir o controle.
O BTG acha que, se isso acontecer, há uma “boa chance” de um re-rating na ação.
Depois do relatório, o papel sobe 8,5% para R$ 15,06.