A Squadra Investimentos, uma gestora com perfil ativista, atingiu 5,38% da CVC, ultrapassando os 5% que obrigam a gestora a informar à CVM.
  
O aumento de participação da gestora vem num momento em que a CVC se transformou numa corporação de capital pulverizado, depois que o Carlyle vendeu o restante de suas ações na operadora de turismo.

 
Em empresas deste tipo — com capital pulverizado e sem controlador — quanto maior é a participação, maior é a capacidade de um investidor de eleger representantes para o conselho e influir na estratégia.
 
O maior acionista da CVC hoje é o fundador, Guilherme Paulus, com 8,4% do capital.

Comandada por Guilherme Aché, a Squadra tem participação ativa em pelo menos duas empresas: a Equatorial Energia e a BR Malls.  Aché está no conselho da primeira e nomeou um representante na segunda.

O quadro de acionistas da CVC pode mudar mais nos próximos dias, na medida em que outros gestores que compraram ações do Carlyle anunciam suas posições.

Até agora, à exceção do fundador, o maior investidor brasileiro na operadora de turismo era a BW Gestão de Investimentos, veículo de investimento da família Moreira Salles, com 2,33% da empresa.