O Grupo RBS deve faturar R$ 600 milhões e fechar o ano com EBITDA acima de R$ 100 milhões, embalado pela volta do mercado publicitário, o CEO Claudio Toigo disse ao Brazil Journal.
O faturamento ainda será menor que em 2019, mas já voltou a crescer. A empresa fez R$ 58 milhões de EBITDA no primeiro semestre e deve retomar o patamar de antes da pandemia no ano que vem, disse Toigo.
O grupo fundado por Maurício Sirotsky Sobrinho anunciou hoje que vai investir R$ 70 milhões em seu parque de rádio e TV nos próximos três anos — parte capex de manutenção, parte upgrade.
Dono da primeira afiliada da Globo, do jornal Zero Hora e da Rádio Gaúcha, o grupo é o maior conglomerado de mídia do sul do Brasil. A TV é 60% do negócio, seguida pelo rádio com 30%.
Toigo diz que a TV não está morta, apesar do que dizem os céticos.
“Há tecnologias que estão sendo analisadas neste momento que podem gerar uma experiência ainda mais disruptiva do que foi a TV Digital,” disse o CEO. “Está vindo aí a TV 2.5, e depois a TV 3.0, que farão uma mistura do sinal que você recebe na TV aberta com o que vem pelo broadband… isso vai possibilitar engajamento e formatos comerciais diferentes.”