O Subway contratou o JP Morgan no mês passado para achar um comprador para o negócio num valuation de US$ 10 bilhões.
Agora, a venda parece estar perto de ser concluída.
Segundo a Bloomberg, a Roark Capital, uma gestora de private equity com sede em Atlanta, está entre os potenciais compradores.
A Roark tem história no setor: já investiu em redes como o Dunkin’ Donuts, Carl’s Jr., Arby’s, e a rede de sorveterias Carvel.
Segundo a Bloomberg, outras firmas de private equity também estão avaliando o negócio, incluindo a Advent, Bain Capital, TPG, TDR Capital e Goldman Sachs.
O Subway é uma das maiores redes de fast food do mundo – são 37 mil lojas em 100 países. Mas na última década, a empresa sofreu com a queda nas vendas e a saída de franqueados de seu sistema, e fechou lojas que não estavam performando bem.
O Subway esteve no auge 10 anos atrás. As vendas atingiram um pico de US$ 18 bilhões em 2012, e depois caíram gradativamente nos anos seguintes, segundo o The Wall Street Journal. Em 2021, a receita já havia contraído para US$ 10 bilhões.
Duas famílias fundadoras controlam a rede: os DeLuca e os Buck. Em 2019, pela primeira vez na história, o Subway trouxe um CEO de fora das famílias para tentar o turnaround do negócio.
De lá para cá, a rede fechou mais unidades, reestruturou a operação cortando despesas administrativas, e trabalhou na melhora do menu e da qualidade dos produtos.
As vendas ‘mesmas lojas’ cresceram 9,2% no ano passado. E nos Estados Unidos, onde ficam 21 mil lojas, a alta foi de 7,8%.