A KKR contratou o JP Morgan para estruturar uma oferta de US$ 8 bilhões pela divisão de produtos de beleza profissionais da Coty, que inclui as marcas de cuidados para cabelo Clairol e Wella e foi colocada à venda pela empresa em outubro do ano passado.

A Coty, que também está vendendo seus negócios no Brasil, vale US$ 9,1 bilhões na Bolsa de Nova York.

Segundo a Sky News, que deu a notícia em primeira mão, a Coty está aberta a receber ofertas separadas pelos ativos brasileiros e pelo negócio profissional, que vende produtos para salões de beleza e para o alto varejo. 

Analistas estimam que os dois negócios respondem juntos por cerca de 30% do EBITDA da Coty, mas hoje são periféricos para a companhia, que vai usar os desinvestimentos para reduzir sua dívida.

Outras empresas e fundos estão na disputa.

Em novembro, a Reuters reportou que a Coty estava em conversas com a Unilever, a Henkel e firmas de private equity como a Advent sobre uma possível venda. (A Unilever estaria interessada apenas nos ativos brasileiros). 

“Essa é uma disputa em que os fundos de private equity tem vantagem porque essas duas unidades poderiam ter um crescimento bem maior na mão de fundos,” diz uma fonte do setor. 

A expectativa da Coty — que contratou o Credit Suisse como assessor financeiro — é concluir a venda até meados do ano.

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