O JP Morgan elevou sua recomendação para a Klabin para overweight (o equivalente a compra), citando o momento positivo da empresa.
O preço-alvo agora é de R$ 28 para 2025, comparado ao target anterior, de R$ 25 para o final de 2024 – um potencial de valorização de 29% em relação ao preço de tela.
A ação da companhia sobe 2,5% no início da tarde.
A equipe liderada por Rodolfo Angele diz que a perspectiva positiva para a Klabin vem de seus investimentos nos projetos Puma I, Puma II e Figueira, que aumentarão sua produção de papel nos próximos anos.
Os analistas também esperam uma redução de custos a partir de 2025, após a aquisição do projeto Caetê, que deve reduzir a dependência de terceiros e os custos logísticos.
Além disso, a diversificação da receita (com uma menor exposição ao segmento de celulose) coloca a Klabin em posição vantajosa num momento ruim para os preços da commodity.
A expectativa do JP Morgan é de que 73% do EBITDA da Klabin seja proveniente do negócio de papel a partir de 2025 – comparado a apenas 46% em 2021.
O projeto Puma II é composto por duas máquinas: a MP27, que produz kraftliner e iniciou em 2021 e deve atingir capacidade plena de 450 mil toneladas até o fim deste ano, e a MP28, que começou em 2023 e deve atingir capacidade plena de 460 mil toneladas até 2027, aumentando a produção de papel cartão (e a rentabilidade) da companhia.
Já o projeto Figueira, iniciado em abril de 2024, deverá aumentar a capacidade de produção de papelão ondulado em 190 mil toneladas por ano.
O banco projeta que a Klabin gerará fluxo de caixa livre positivo em 2025, apoiada pelo aumento nos volumes de papel, melhores condições de preços e redução de custos.
O JP Morgan manteve sua recomendação para a Suzano em overweight, destacando as iniciativas estratégicas de crescimento, fortes perspectivas de longo prazo e valuation atrativo, apesar da recente volatilidade do mercado. O preço-alvo para a ação é de R$ 80,50, um potencial de alta de 49%.