Na Goldman, o analista Tito Labarta e seu time elevaram o Bradesco de ‘venda’ para ‘neutro’ com os seguintes argumentos.
“Em janeiro deste ano, rebaixamos o rating do Bradesco de neutro para venda, levando em conta os riscos negativos para o consenso e os desafios estruturais para a rentabilidade.
Embora os fundamentos do banco permaneçam os mesmos, a ação se desvalorizou significativamente após o resultado do quarto tri (-18% vs. Ibovespa -1%). Além disso, o anúncio do guidance e do plano estratégico de 5 anos do banco melhoram a visibilidade das previsões de lucro, ainda que a execução continue a ser uma dúvida.
As mudanças culturais e na estrutura do management são fatores em curso que poderão melhorar a competitividade do banco. [Mas] equilibrar ganhos de eficiência e de market share pode ser algo difícil no curto prazo, especialmente em vista da concorrência tanto das fintechs quanto dos incumbentes.
A ação está sendo negociada a um price-to-book equilibrado de 0,8x para 2024, o que acreditamos refletir adequadamente os riscos negativos. Dessa forma, elevamos a ação para neutra com preço-alvo inalterado de R$ 14 (US$ 2,8/ADR).”