O Nubank está prestes a anunciar amplas mudanças envolvendo seu senior management, fontes próximas à startup disseram ao Brazil Journal.
 
Como parte dessas mudanças, os fundadores David Vélez e Cristina Junqueira — grávida de 39 semanas de sua segunda filha — estão considerando ir para o conselho e ser substituídos por nomes de mercado.
 
Os fundadores acham que, depois de conduzir a empresa ao patamar atual, precisam ceder espaço a uma gestão mais profissional e criar uma governança mais parecida com a de uma companhia aberta, segundo as fontes.
 
A primeira contratação neste sentido foi Marcelo Kopel — o diretor executivo de cartões e financiamentos do Itaú Unibanco que deixou o banco para se tornar CFO do Nubank — mas outros nomes de peso já estão contratados e serão anunciados em breve. 
 
A lista inclui executivos de empresas como Facebook, Capital One e Deutsche Bank.
 
O Nubank anunciou esta semana que chegou a 20 milhões de clientes únicos no Brasil. Cerca de 12 milhões usam o cartão de crédito roxo, enquanto a NuConta tem 17 milhões de clientes, o que consolida a conta de pagamentos como o principal produto da empresa. (A soma do número de clientes é superior ao total de clientes únicos, pois um cliente pode ter mais de um produto.)
 
Fundado em 2014, o Nubank é hoje a sexta maior instituição financeira do País em número de clientes, e já levantou US$ 820 milhões em sete rodadas, a mais recente em julho passado.
 

Um mês antes, a fintech começou sua expansão internacional, abrindo escritórios no México e na Argentina.

 
Os investidores do Nubank incluem Sequoia Capital, Kaszek Ventures, Tiger Global Management, QED Investors, Founders Fund, DST Global, Redpoint Ventures, Ribbit Capital, Thrive Capital e Tencent.
 
No primeiro semestre de 2019, o Nubank faturou R$ 1 bilhão (o dobro do mesmo período no ano anterior) e teve um prejuizo líquido de R$ 139 milhões.
 
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