Nem Biden nem Trump.
Jamie Dimon, o CEO do JP Morgan, deveria morar na Casa Branca.
A ideia (não exatamente original) é de Bill Ackman, que lançou a “candidatura” hoje em um longo post no Twitter.
O fundador e CEO da Pershing Square, com quase US$ 20 bilhões sob gestão, disse que Dimon, um “centrista” na política, é “a favor dos negócios e do livre mercado, mas também um defensor de programa sociais bem-desenhados e políticas tributárias racionais que possam ajudar os menos afortunados.”
Para o investidor, uma das grandes virtudes de Dimon é ser um “pragmático” capaz de superar impasses entre adversários.
Além de ser respeitado pela direita, esquerda e centro, “Jamie é adorado pelos mais de 240 mil funcionários do banco, altamente respeitado pelos nossos militares e pelos políticos e business leaders internacionais mais relevantes.”
“Nosso país está em risco, com sua dívida de US$ 32 trilhões e sem um final em vista para os enormes déficits, rumando para uma recessão durante um período de grande incerteza política.”
“Precisamos de um líder exemplar nas finanças e nos negócios, e um líder global para administrar o que deve ser uma década de importância crítica para o nosso país, determinando o nosso destino. Jamie é esse líder.”
Dimon está no comando do JP desde 2005 e já foi sondado algumas vezes para entrar na política, mas sempre disse não.
Durante uma entrevista à Bloomberg que foi ao ar hoje, Dimon foi indagado se consideraria a possibilidade de assumir um cargo público. “Amo meu país e talvez um dia eu vá servir meu país de uma maneira ou de outra,” disse o executivo.
Em seu post, Ackman diz que Dimon “está evidentemente pensando em se candidatar. Não consigo imaginar um momento mais adequado”.
Ackman sugere que Dimon se lance pelo Partido Democrata, porque Biden está “extremamente fraco e em declínio cognitivo” e “70% dos democratas não o querem como candidato.”
Na opinião do investidor, Dimon pode derrotar Biden nas primárias e depois Trump na eleição geral. “Mas ele precisa começar agora e construir o conhecimento de de seu nome entre o eleitorado mais amplo.”