Com prédios comerciais vazios e restaurantes fechados, Nova York parece uma cidade zumbi — mas o mercado imobiliário voltou a dar sinais de vida. 

Depois de sete meses consecutivos de quedas expressivas nas vendas de apartamentos em Manhattan — em boa parte graças à fuga para os subúrbios — o bairro mais caro de NYC está mais uma vez atraindo compradores. 

As vendas mais que dobraram em janeiro (na comparação anual) depois de já terem subido 13% em dezembro, segundo a consultoria Miller Samuel.

No pior momento, em maio passado, as vendas chegaram a cair 81%, com praticamente nenhum negócio saindo do papel. 

Por enquanto, boa parte das transações envolveu imóveis mais baratos. A compra de ‘co-ops’ quase triplicou no período para 518. Metade deles eram apartamentos abaixo de US$ 1 milhão.