O BTG aumentou seu preço-alvo para as units do Inter de R$ 70 para R$ 90 — depois de incorporar no modelo o recente follow-on de R$ 5,5 bi e projeções mais agressivas para o crescimento da base de clientes, o GMV do InterShop e a penetração do segmento de seguros.  

Num relatório divulgado esta manhã, o analista Eduardo Rosman nota que o follow-on aumentou o book value do banco em 2,7x (de R$ 3,2 bi para R$ 8,7 bi), o que deve acelerar as concessões de empréstimos.

O Inter atingiu uma carteira de crédito de R$ 10,3 bilhões no primeiro trimestre. O BTG acredita que essa carteira possa subir para R$ 78 bi em 2024, um crescimento médio composto anual de 73%. 

O BTG espera que o banco — que encerrou o primeiro tri com 10 milhões de clientes —  termine o ano com 15,5 milhões de correntistas, pouco abaixo do guidance de 16 milhões dado pelo CEO João Menin há dois meses. 

Com o lançamento do app para não-correntistas este mês, o banco também estima que o Inter ganhe 4,5 milhões de usuários não-correntistas, totalizando cerca de 20 milhões de clientes até o final do ano.

O BTG também aumentou sua estimativa para o GMV do InterShop para este ano e 2022, subindo em 2% e 25%, para R$ 3,6 bi e R$ 8,9 bi, respectivamente.

A ação do Inter opera em alta de 4,5%, a R$ 77,20.